Este é o ultimo post do ano escolar. E do 3º ciclo. Gostaria de agradecer à professora Lúcia os 3 anos de Físico-Química em que nos ensinou. Espero que este blog tenha ajudado alguém na disciplina. Desejo também boa sorte para os exames e umas recheadas merecidas férias de Verão.
A pilha de Volta foi a primeira pilha eletroquímica de energia elétrica. Foi inventada pelo italiano Alessandro Volta. A pilha consistia numa série de 3 discos empilhados em ordem uns em cimas dos outros, criando uma coluna, pilha, ligando depois os diferentes terminais.
Os discos consistiam numa lamina de cobre, que era o elétrodo positivo, uma lâmina de zinco, que era o elétrodo negativo, e pedaços de tecido embebidos em ácido sulfúrico, que funcionavam como eletrolitos e reagiam com o zinco. O que acontece é que ocorre um movimento de eletrões e iões através da pilha, criando um corrente elétrica.
A pilha atual, a pilha seca, embora diferente, utiliza o mesmo principio! Tudo deve ao seu pai Volta!
A eletricidade, ou melhor, a energia elétrica, é o movimento orientado de eletrões. A este movimento chama-se corrente elétrica. Este vídeo vai explicar um pouco sobre a eletricidade ( está em inglês :/ ):
Existem dois tipos de correntes: -Corrente alternada- quando a corrente vai mudando de sentido, ou seja de x em x tempo, a corrente muda de sentido. Esta é produzida por geradores.
-Corrente contínua- a corrente têm apenas um sentido. É produzida pela pilha.
Para haver corrente é necessário uma fonte de energia, por exemplo, uma pilha ou uma tomada.
Os objetos que recebem energia chamam-se recetores de energia, por exemplo, uma lampada ou um motor elétrico.
Num circuito elétrico, têm que haver fios de ligação, para estes "transportarem" a corrente elétrica. Quando um circuito está aberto, não há movimento de eletrões, e quando fechado, já ocorre. Para fazer um esquema de um circuito elétrico, usam-se diferentes símbolos, como por exemplo:
Tipos de circuitos elétricos: -Circuitos em série- um só fio de ligação, os receptores elétricos são ligados um a seguir ao outro.
-Circuitos em paralelo- quando os fios de ligação se ramificam e os recetores encontram-se em diferentes fios...
Condutores elétricos Existem bons e maus condutores. O bons condutores são os metais e a grafite, que deixam passar a corrente elétrica.
Os maus condutores elétricos não deixam passar a corrente elétrica, são isoladores, como por exemplo a madeira e a borracha.
A diferença de potencial
A diferença de potencial (d.d.p), representada por U ou V e medida em Volts, relaciona a energia que atravessa uma fonte de energia ou um recetor de energia. Ou seja, quanto maior a diferença de potencial, mais energia é fornecida. Para medir a diferença de potencial, põem-se este em paralelo com o circuito, e coloca-se os terminais positivos e negativos nos correspondentes terminais da fonte ou receptor de energia a medir.
A intensidade da corrente
A intensidade da corrente, representada pela letra I e medida em Amperes, é o número de eletrões que passam numa secção (amperímetro) por segundo.
É medido pelo amperímetro e é colocado em série com o circuito elétrico. Nos circuitos em série, a intensidade de corrente é sempre igual, enquanto que nos em paralelo, a soma das diferentes ramificações é igual á intensidade do "ramo principal".
A resistência elétrica
A resistência elétrica, representada por R e medida em Ohms (Ω), é a oposição que os condutores oferecem à passagem da corrente elétrica. Ou seja, diferentes condutores têm resistências diferentes. A resistência elétrica pode ser calculada, através do quociente entre a diferencia de potencial e a intensidade de corrente, ou medida por um Ohmímetro. Quando um condutor apresenta sempre a mesma oposição à corrente elétrica, denomina-se de condutor óhmico
A impulsão é a força que os líquidos ( e, sendo muito menos, os gases) provocam nos corpos mergulhados, empurrando-os para cima. A impulsão depende de três fatores: - O peso e o volume (densidade); - A força de impulsão que o líquido ou o gas têm ( a sua densidade);
Se a força de impulsão for menor que a do peso, este vai ou fundo.
Se ambas as força forem equivalentes, o objeto fica no meio do fluido.
Se a impulsão for maior, o corpo flutua.
Lei de Arquimedes
A lei de Arquimedes diz que quando um corpo é colocado num líquido, este "sobe", pois é ocupado pelo volume do corpo. Ou seja, por exemplo, é colocado uma pedra num recipiente cheio. Este transborda e o líquido que sai do recipiente corresponde ao volume da pedra.
Um corpo, desde que não esteja no vácuo, está sempre ás forças de atrito. Estas forças ocorrem pois a superfície, seja o ar, o chão ou um líquido, onde o corpo se move, oferece oposição ao movimento deste mesmo.
Existem dois tipo de atrito:
- O atrito estático:
Este ocorre quando existe um equilíbrio entre as forças de movimento e as forças de atrito, anulando-se umas as outras e impedindo o movimento.
- O atrito cinético:
Acontece quando as forças de movimento ultrapassam as de atrito. O atrito continua a opor-se ao movimento, mas não o impedindo.
O atrito depende da massa e da aderência do objeto e da superfície. Ou seja, uma lixa cria mais atrito que uma placa de vidro. E um objeto com 5 quilos cria mais resistência que um de 2.
O atrito também provoca o calor. É por isso que quando se "raspa" um fosforo na lixa, este acende.
As leis de Newton são as 3 leis bases, desenvolvidas pelo cientista inglês Isaac Newton, para a compreensão dos movimentos dos corpos.
1ª Lei de Newton ou Lei da Inércia
Qualquer corpo permanece em repouso ou em movimento retilíneo uniforme se o conjunto de forças que nele atuam tem resultante nula. Ou seja, podemos concluir nesta lei que: -Um objeto que está em repouso ficará em repouso a não ser que uma força resultante aja sobre ele.
-Um objeto que está em movimento não mudará a sua velocidade a não ser que uma força resultante aja sobre ele.
-Um objeto quando parado tentará manter o seu movimento, dependendo da sua massa oferecerá mais ou menos resistência ao repouso.
2ª Lei de Newton A 2ª lei de Newton, ou lei fundamental da dinâmica, diz que as forças resultantes aplicadas num corpo produzem nele uma aceleração com o mesmo sentido e direção que a força, dependendo da força aplicada e da massa do corpo. A força aplicada é o produto entre a massa do corpo e a aceleração.
Ou seja quanto maior a massa ou aceleração, maior a força resultante. Daí um corpo pesado ser mais difícil de mover que um objeto leve.
3ª Lei de Newton
A 3ª Lei de Newton, ou Lei Ação-Reação, afirma que para cada ação ocorre um reação igual mas oposta. Ou seja, têm a mesma direção e a mesma intensidade, mas têm sentidos opostos e são aplicadas em diferentes corpos.
Uma força caracteriza-se por ponto de aplicação, direção, sentido e intensidade. A intensidade de uma força é representada em Newtons -N.
Resultante de forças
Uma força caracteriza-se por direção, sentido e intensidade.
Por vezes, um corpo está sujeito a mais do que uma força, e quando isto acontece as forças deste ou se somam ou anulam.
Quando as duas forças têm a mesma direção e o mesmo sentido, estas somam-se. A força resultante é "calculada" pondo a o inicio de um vetor no fim do outro. A esta medida chama-se força resultante.
Quando as duas forças têm a mesma direção, mas sentidos opostos, estas anulam-se. Para chegar-mos ao vetor da força resultante, mete-se a ponta de um dos vetores na ponta do outro e a força resultante é a diferença entre os dois, tendo o sentido do maior.
Quando as duas forças têm direções diferentes, mas sentidos iguais, determina-se a força resultante utilizando a regra do paralelogramo, como demonstrado na imagem em baixo.
Força resultante nula
Por vezes, as forças têm a mesma direção e intensidade, mas tendo sentido opostos. Quando isto acontece a força resultante é nula. Este caso acontece, por exemplo, quando uma bola está em cima de uma mesa. A gravidade "puxa" a bola para baixo, enquanto a mesa exerce uma força para cima, anulando-se uma a outra. O vetores têm sempre o mesmo tamanho. Chama-se a este fenómeno equilíbrio estático.
Atrito
Quando um corpo está em movimento, desde que não seja em vácuo, está sujeito ao atrito. Esta força opõe-se ao movimento e ocorre devido ao "roçar" das superfícies. O atrito anula a força aplicada, até que a força do movimento atinge um ponto em que ultrapassa a força do atrito, iniciando o movimento. Sendo assim há dois tipos de atrito. O estático, em que a força aplicada é anulada pelo atrito e o cinético, em que a força aplicada ultrapassa o atrito. O atrito cinético é menor que o atrito estático.